sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Parte 9 - Conclusão da Cronologia Bíblica Cristã

Parte 9 - Conclusão  da Cronologia Bíblica Cristã

No início desta série de artigos pesquisamos as diversas teorias da cronologia bíblica nos segmentos católicos e protestantes europeus , sendo citados algumas referências de especialistas arqueológicos.

Estabelecendo através de um cálculo médio entre os três principais Textos Cronológicos, poderíamos criar uma datação simbólica baseada na Septuaginta , Texto Massorético e Pentateuco Samaritano.

Determinando como Evento Bíblico, o Dilúvio de Noé , onde está registrado na Septuaginta em 2262 AM , no Texto Massorético em 1656 AM e no Pentateuco Samaritano em 1307 AM,  resultando no cálculo médio de 1741 AM.

Este resultado demonstra claramente que o Texto Massorético Hebraico está mais próximo da veracidade que os demais , analisando pelas genealogias dos patriarcas antediluvianos .

A datação do Dilúvio entre 2800 a 3200 aC , com a média em torno de 3000 aC , mesmo com a máxima de 3200 aC , ficaria abaixo do Texto da Septuaginta , portanto teríamos um valor de referência de 4741 AM para um dado comparativo de precisão na Cronologia Bíblica Cristã., com a margem de erro de 400 anos para mais ou para menos, variando entre 4341 a 5141 aC.

Dentro desta linha temporal , seria descartado os Textos Massorético e Septuaginta , também o Seder Olam Rabbah e o Hillel II.

O cálculo médio de 4741 aC , fica aproximado da Cronologia do Período Juliano de Scaliger de 4713 aC,  com uma diferença de apenas 28 anos à mais.

Uma cronologia baseada em um encurtamento de tempo ou prolongamento implicaria de forma desfavorável a Cronologia Bíblica Cristã,  para tanto o cálculo médio tem a finalidade de indicador de referência de dados cronológicos.

O cálculo médio tem uma função semelhante à um termômetro,  onde torna-se possível trabalhar com diversas cronologias sem afetar o conteúdo registrado e criar limites, para estimar sua eficiência, e percentual de acertos e erros.

Num julgamento lógico o Seder Olam Zutta está quase  próximo do ponto mínimo , porém como demonstra ser uma cronologia Saros disfarçada não merece toda credibilidade.

Fazendo uma comparação entre os registros dos Textos Massorético , Pentateuco Samaritano e Septuaginta na data do Dilúvio com as médias das três  datas , chegaríamos ao resultado de 1741 AM , por uma incrível coincidência, vejamos o cálculo:

Pentateuco Samaritano
(1307 + 1741) ÷2= 1524
Texto Massorético
(1656+1741) ÷2= 1698
Septuaginta
(2262+1741) ÷2=2001

Total do Cálculo Médio
(2001+1698+1524)÷3= 1741

Deixando bem claro ao leitor , isso é uma coincidência , não estou criando uma nova cronologia, que aliás pela falta de sabedoria e vontade de examinar as escrituras, faz com que  muitos caem em falsas doutrinas.

Defender que há possibilidade da data estimada para a Criação do Mundo possa estar entre 4456 a 4856 aC,  não é impor como Regra de Fé , mas demonstrar que há probabilidade média e sensata da Linha Temporal estar próxima deste período.

Períodos extremamente longos ou curtos , somente produzem dúvidas e questionamentos, por não se enquadrarem na Narrativa dos Fatos Bíblicos com a História Universal Secular.

Não desqualifico os trabalhos realizado por outros Cronologistas Famosos da Antiguidade , apenas estou fazendo uma exposição de pontos considerados conflitantes e enigmáticos.

Retornando aos cálculos ,fazendo um cálculo médio entre as cronologias Seder Olam Rabbah (3761 aC) , Seder Olam Zutta (4339 aC) , Texto Massorético (4164 aC), Septuaginta Original (4941 aC) , Septuaginta influenciada pela Era Ptolemaica (5082 aC) e as duas datas propostas por Flávio Josefo ( 5555 e 5481 aC)., teremos uma média de 4760 anos , mas subtraindo do cálculo as datas de Josefo , o resultado seria 4457 anos, novamente uma coincidência, do período maior para o menor seria 4421 anos.(5082 e 3761 aC)

Depois de Josefo , quem defendeu os 5500 anos  para a Data da Criação foi Efrem da Síria em seu livro Caverna dos Tesouros  e outros escritores do Início da Era Cristã.

Na perspectiva da análise sistemática da cronologia bíblica temos três grupos distintos , sendo os seguintes:

Cronologia Menor - consideram que os eventos ocorrem num período de tempo inferior ao Texto Massorético.

Cronologia Média - consideram que a linha temporal seja entre o  período do Texto Massorético e a Septuaginta Original.

Cronologia Maior - consideram os eventos tenham ocorrido acima do período da Septuaginta Original.

Nos três segmentos foram feitos ótimos trabalhos literários , não correndo o risco de prestigiar um e desmerecer outro , não  mencionarei autores destes três segmentos,     do mesmo modo em que uma Cronologia pode estar incompleta outra estará extrapolando , uma pessoa pode não concordar 100% com a opinião de um escritor, porém nos pontos corretos de seu livro  não poderá discordar 100%, mesmo que discorde 99% em 1% ele está correto.

Uma cronologia que aponta um evento além do tempo de vida de um determinado personagem bíblico ou anterior ao seu nascimento , torna-se uma prova incontestável de erro , isto é independente de segmento ideológico ou cronológicos.

Usando a base de cálculo da postagem da Parte 8 , os 4233 aC,  a média de 4741 aC do cálculo proposto anteriormente , resultaria em uma média de 4487 anos , então dentro deste princípio dos cálculos médios podemos estabelecer linhas  cronológicas, sem interferência de segmentos da Cronologia Bíblica Cristã e criar tabelas para comparações deste dados avaliando a porcentagem de acertos de uma cronologia.

Declarando minha opinião favorável ao Texto Massorético Hebraico , admito que ainda faltam dados a esta cronologia , sua apresentação do dados são mais confiáveis que as demais , mas quando comparada com a cronologia secular ficam pendências a serem solucionadas.

A cronologia bíblica correta é um desafio que dificilmente será superado , caso for comprovado que as linhas temporais de outros povos do oriente médio sejam menores que as cronologias bíblicas , poderemos mostrar aos céticos e ateus que o Livro Sagrado está correto em seus registros históricos , algumas já foram feitas sobre a Mesopotâmia,  nas lista dos faraós egípcios a períodos sem determinação de data de seus reinados , isto mostra claramente que há fatos ocultos na história da humanidade. 

O importante ao concluir essa Pesquisa Cronológica é esclarecer que pontos de vista e referências míticas  e Históricas sempre causaram divergências , sejam motivadas por diferentes segmentos religiosos ou doutrinários o real motivo será a busca da verdade .

Terminamos aqui a série sobre cronologia bíblica espero que o leitor possa refletir sobre argumentos e fatos , evidências e suposições , opiniões e especulações , sensatez e emocionalismo.

As novas Postagens do Contexto Histórico Bíblico e Secular , teriam as datações propostas pelos cronologistas conforme os temas abordados , deixo o critério de avaliação para o leitor .

Autor do Blog

Parte 8 - Criação da escrita e sua história

Parte 8 - Criação da escrita e sua história

Foi somente na antiga Mesopotâmia que  a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4.000 a.C. Segundo alguns historiadores, os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.

Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos).

origem da  escrita
Origem: Wikipédia

A história da escrita descreve a formação e a evolução de diversos sistemas de escrita que surgem na Idade do Bronze a partir da proto-escrita do final do Neolítico. O surgimento da escrita é um marco importante na história do mundo por demarcar a separação entre a história e a pré-história iniciando o registro dos acontecimentos.

A proto-escrita que surge no final do Neolítico ainda não pode ser considerada como forma de escrita por não possuir significado linguístico, porém formam as bases necessárias para a posterior criação da escrita. Neste período o homem fez uso de ideogramas, mnemônicos ou outras formas capazes de evocar algum tipo de informação. Nesta categoria está o Quipu dos Incas e as runas eslávicas.

A escrita surge como necessidade do desenvolvimento da economia e da sociedade que estavam ocorrendo principalmente no Oriente Médio. A primeira forma de escrita registrada nesta localidade é a cuneiforme que evoluiu dos registros de tempo de trabalho. Por volta do ano 3000 a.C.na Mesopotâmia os sumérios desenvolveram uma escrita silábica para representar a língua suméria falada, método adotado também pelos acádios e que leva a criação dos alfabetos.

No mesmo período há o surgimento da escrita hieroglífica no Egito Antigo com alguma relação com a escrita da Mesopotâmia. A escrita chinesa e a adotada pelas civilizações pré-colombianas na América, como por exemplo a escrita maia, tiveram origens independentes. A escrita japonesa foi criada a partir da escrita chinesa por volta do século IV.
Os vestígios mais antigos de escrita são as Tábuas Tártaras descobertas na Romênia, com datação estimada de 5500 AEC. O significado dos símbolos é desconhecido, e sua natureza tem sido objeto de debates calorosos.

É geralmente aceito que a escrita verdadeira da linguagem (não apenas números) foi inventada independentemente em pelo menos dois locais: na Mesopotâmia (especificamente na antiga Suméria) em torno de 3200 AEC e na Mesoamérica volta de 600 AEC. Vários sistemas de escrita mesoamericanos são conhecidos, sendo o mais antigo o olmeca ou zapoteca do México.

É debatido se sistemas de escrita foram desenvolvidos de forma totalmente independente no Egito por volta de 3200 AEC e na China por volta de 1200 AEC ,  ou se o aparecimento da escrita em cada um deles ou em ambos os locais foi devido à difusão cultural (ou seja, o conceito de representação de idioma usando a escrita, se não os detalhes de como tal sistema funcionava, foi trazido por comerciantes de uma civilização já alfabetizada).

Os caracteres chineses são, provavelmente, uma invenção independente, porque não há nenhuma evidência de contato entre a China e as civilizações alfabetizadas do Oriente Médio, e por causa das diferenças marcantes entre as abordagens mesopotâmica e chinesa para a representação logográfica e fonética[4].

A escrita egípcia é diferente da escrita cuneiforme da Mesopotâmia, mas semelhanças nos conceitos e na atestação mais antiga sugerem que a ideia de escrever pode ter vindo para o Egito desde a Mesopotâmia.(não o contrário)

Em 1999, a Archaeology Magazine publicou que os primeiros hieróglifos egípcios datam de 3400 AEC, o que "... desafia a crença comum de que os primeiros logogramas, símbolos pictográficos representando um lugar, objeto ou quantidade específica, primeiro evoluiu para símbolos fonéticos mais complexos na Mesopotâmia."

Um debate similar envolve o sistema de escrita do Indo da civilização da Idade do Bronze do vale do Indo na Índia Antiga (3200 AEC). Além disso, o sistema de escrita ainda não foi decifrado e também se contesta se realmente é um sistema de escrita verdadeiro, ou em vez disso algum tipo de proto-escrita ou sistema de signos não-linguísticos.



Data Invenção da Escrita
Egito c. 3400 aC
Suméria c. 3300 aC
Elam c. 3200 aC
Índia c. 2600-2500 aC
Acadia c. 2500

O infográfico acima demonstra as suposições médias estimadas para a Invenção da Escrita.


Estudos Idiomas  indo-europeus

A língua proto indoeuropeia (PIE) é o ancestral comum hipotético das línguas indoeuropeias, tal como era falado há cerca de 5000 anos, pelos indo-europeus, provavelmente nas proximidades do mar Negro, cuja denominação original era Ponto Euxino.

A postulação de uma descrição plausível dos contornos desta protolíngua, através da observação das similaridades e diferenças sistemáticas das línguas indo-europeias entre si, foi uma das grandes realizações dos linguistas a partir do início do século XIX.

A aquisição da capacidade de fala pela humanidade deu-se milhares de anos antes do período da proto-língua indoeuropeia. A denominação da língua reconstruída como "proto-língua indoeuropeia" não implica portanto, de forma alguma, que a língua tenha sido em qualquer sentido "arcaica" ou "primitiva". Da mesma forma, sua reconstrução tampouco se trata de uma tentativa de encontrar a chamada língua primordial da humanidade.

Descoberta e reconstrução

Há várias hipóteses concorrentes sobre quando e onde o PIE era falado. A única coisa conhecida com certeza é que a língua deve ter se diferenciado em dialetos não conectados na metade do terceiro milênio a.C.

Estimativas de tendência predominante do tempo entre o PIE e os mais antigos textos atestados (c. século XIX a.C.; ver textos de Kültepe) estão entre 1500 e 2500 anos, com as propostas extremas divergindo 100% para cada lado:

No terceiro milênio a.C. (excluindo-se o ramo anatólio) na Armênia, de acordo com a hipótese armênia (proposta no contexto da teoria glotal);




Conclusões e Comentários

Coincidindo com o aparecimento da escrita e da origem das línguas proto indoeuropeia, teríamos o surgimento das primeiras cidades - estados do Oriente Médio.

Através das Cronologias de Berossus e Manetho , que avaliadas por historiadores da antiguidade como Flávio Josefo e outros , que divulgaram em suas críticas , que ambas eram semelhantes e sobre o período longo de tempo , haviam somente se passado cerca de 1183 anos , em ambas as Contagens. 

Estabelecendo um cálculo com base na lenda de Gilgamesh , que foi rei de Uruk em 2700 aC, o tempo de vida de Noé após o relato bíblico das Sagradas Escrituras , que era de 350 anos,  mais a cronologia Berossus/Manetho de 1183 anos , resultando em 4233 aC , para o surgimento da escrita e cerca de 1000 anos após a formação dos primeiros grupos linguísticos proto indoeuropeus . (3233 aC)

O início da humanidade provavelmente ocorreu no Oriente Médio,  o debate em questão é qual civilização surgiu primeiro a Egípcia ou a Mesopotâmica , a maioria das evidências apontam a segunda hipótese em relação a primeira.

Podemos considerar que praticamente os grupos linguísticos  e a escrita são anteriores ao Dilúvio descrito na Bíblia, sendo as evidências arqueológicas resultado da aniquilação ocorrida pelo Dilúvio.

Duas observações relativas a civilização egípcia , como haveria vestígios de uma inundação global em uma região que somente foi habitada séculos depois do Dilúvio?

Adiantando uma  resposta : a primeira pirâmide começou a ser construída em 2667 aC e terminada em 2648 aC, elas não existiam antes disso , então como seriam destruídas pelo Dilúvio Bíblico ?

A cronologia egípcia está em constante modificação devido às novas descobertas que são realizadas (tanto arqueológicas, como tecnológicas). Em alguns períodos, suas datas são aproximadas e com as publicações de grandes egiptólogos, sendo classificada como referencial e não por exatidão .

Segundo Wilkinson    :” Todas as datas são a.C e a margem de erro é dentro de um século mais ou menos por volta de 3000 a.C e dentro de duas décadas cerca de 1300 a.C. ,as  datas  somente são precisas a partir de 664 a.C”.

Portanto , pode ser considerada a possibilidade de a Cronologia Egípcia carecer de cerca de 120 a menos que a atualmente esboçada pelos egiptólogos.


Geralmente para realizar o cálculo dos anos, usando fontes antigas como a Lista Real de Abydos e o Papiro Real de Turim são as mais pesquisadas .

A maioria dos nomes possuem mais de uma forma de escrita (transliterados, gregos..).







Cidades submersas  e soterradas anteriores ao Dilúvio,   que estavam próximas a civilizações antigas ,  foram sendo descobertas nos sítios arqueológicos ao longo da história da humanidade,  próximo ao Egito , houve alguma descoberta em destaque ?

A escrita na Mesoamérica aparece 2600 anos após a do Oriente Médio , as civilizações Pré-colombianas estava com a cultura e tecnologia atrasadas em relação a Europa cerca deste mesmo tempo, porém sem características físicas evolutivas em atraso , com inclusive conhecimento astronômico idêntico ao das civilizações mesopotâmica e egípcia,  sem contato com essas regiões por igual período de tempo, mesmo para povos considerados inferiores aos impérios pré-colombianas,  partilhavam deste conhecimento?

De que maneira estes povos evoluíram do nada, sem estarem fisicamente atrasados em relação aos europeus?

Haveria uma origem em comum com o velho continente,principalmente com o Oriente Médio ou Extremo Oriente?

O tempo do surgimento da escrita , acrescentando o período até a descoberta destas civilizações , algo em torno de 4700 anos, seriam suficientes para que essas civilizações evoluíssem do nada e as técnicas de cálculos de construção dos antigos monumentos também, inclusive sendo semelhantes aos povos da antiguidade clássica?

Ficam essas perguntas aos defensores da Teoria Evolucionista.

Links de Pesquisa

Parte 7 - Datas para o Dilúvio Bíblico - Histórico e Arqueológico

Parte 7 -    Datas para o Dilúvio Bíblico - Histórico e Arqueológico

Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.38,39).

"O tempo do dilúvio:

Genesis coloca o Dilúvio no ano seiscentésimo de Noé; o texto Massorético * (utilizado na Versão King James) atribui-lo para o ano de 1656 após a criação, o pentateuco samaritano para 1307, a Septuaginta para 2242 ou 2262., Flavius Josephus de 2256. Mais uma vez, o texto Massorético coloca em a.C 2350 (Klaproth) ou 2253 (Lüken),  o samaritano em 2903 , a Septuaginta em 3134. "

Hipóteses da Data do  Dilúvio baseadas em Textos Bíblicos e Suposições Arqueológicas


O Gênesis também contém uma cronologia que coloca o Dilúvio no ano 1656 depois da Criação no texto Hebreu padrão (o Texto Massorético *- outros textos têm cronologias ligeiramente diferentes). Correlacionar isso com uma data no calendário moderno tem sido contencioso  entre os cronologistas modernos e os da antiguidade- houve mais do que duzentas tentativas, com resultados variando entre 2304  a 6934 anos a.C  nas suposições de estudiosos seculares — com uma média de 4619 aC para esta escala temporal , ultrapassando todas cronologias bíblicas.

A geologia diluviana moderna tenta ajustar o tempo geológico dentro de um conceito de uma Terra "jovem", para os criacionistas , mesmo havendo divergência entre catolicismo e protestantismo.

Abaixo, algumas datas incluídas para o Dilúvio de Noé de acordo com o escritor paquistanês,   Munir Ahmed Khan:

a.C
3262 Africanus
3258 Hipólito
3238 Eusébio
3090 Septuaginta
2970 Bíblia Samaritana
2929 Whiston
2349 Ussher
2105 Seder Olam Rabbah


O "New Advent Catholic Bible Encyclopedia" on-line (acessado em 19 de junho de 2008) dá as seguintes datas para o Dilúvio de Noé (que interessa aqui é que o período Jemdet Nasr associado ao Dilúvio de  Shuruppak é datado variadamente por diferentes estudiosos para entre
3350 à 2750 aC e as datas abaixo da  inundação nas versões Bíblicas, com algumas que  enquadram-se próximo a  este período de tempo:

a.C                               
3134 Bíblia Septuaginta
2903 Bíblia Samaritano
2350 Texto  Massorético (Klaproth)
2253  Texto Massorético (Lüken)



A data do  Dilúvio de  2903 aC  a partir da Bíblia Samaritano ( não confundir como Pentateuco Samaritano com a data em torno de 2614 aC) com a  Data  mais  próxima indicada  pelo Professor Saggs 'cerca  2900 aC  , supõe ser  data para o Dilúvio de Shuruppak, esta data está fora por apenas 3 anos! A próxima "data mais próxima" para Saggs '2900 aC do  Dilúvio de Shuruppak  é proposta por Eusébio de Cesaréia, na  data para o  Dilúvio em 2958 aC , essa data está fora por apenas 58 anos. Tem de ser salientado aqui que Saggs afirmou ' que o ano 2900 aC para Dilúvio de Shuruppak data não é uma data "precisa", é uma "data aproximada" e poderiam variar talvez 50 a 100 anos acima ou abaixo de 2900 aC

Muitos cristãos (incluindo Tertúlio, Crisóstomo e Agostinho de Hipona) acreditavam que os fósseis provinham de organismos mortos e enterrados durante a breve duração do Dilúvio. Eusébio de Cesareia, ao compor sua cronologia, apresentou evidências paleontológicas do dilúvio: em sua época foram encontrados fósseis de peixes no alto do Monte Líbano. A aceitação desta ideia foi aumentada pela peculiaridade geológica do norte da Europa onde a maior parte da superfície está coberta por camadas de "loam" e gravilha assim como blocos erráticos depositados a centenas de quilómetros dos seus locais de origem. Os primeiros geólogos interpretaram essas características como o resultado de cheias massivas (em meados do século XIX, os geólogos aceitaram que tinham sido formadas pelas glaciações da idade do gelo). O dilúvio universal era associado com perturbações geográficas enormes, com velhos continentes que submergiram e novos a erguerem-se, transformando assim leitos marinhos antigos em picos de montanhas.

Durante o Iluminismo, obras significativas foram compiladas sugerindo causas naturais para os milagres contados na Bíblia. Explicações naturalistas para uma cheia global foram propostas em obras como An Essay Toward a Natural History of the Earth (1695) por John Woodward e New Theory of the Earth (1696) pelo aluno de Woodward, William Whiston.

Em maio de 2013, o Center for Scientific Creation do Dr.  Valter Brown, juntamente com o Creation Science Hall of Fame, anunciou separadamente que uma data astronômica para o dilúvio global tinha sido calculada e fixada em 3344 a.C.
Em junho de 2013, esta data foi revisada para 3290 a.C.

Hipótese Mesopotâmica

Nas mais variadas culturas de todos os continentes existem tradições  sobre um dilúvio global com coincidências espantosas entre si, as quais foram documentadas em mais de 250 culturais e povos diferentes.

O foco no Oriente Médio devido às teorias comprovadas do Surgimento da Escrita na Mesopotâmia, pelo tipo cuneiforme sumério e o Idioma indoeuropeu , confirma que o surgimento do homem ocorreu nesta região , contrariando a tese de que a origem iniciou na África.

Em 1852, o arqueólogo inglês, George Smith, trouxe de volta para o debate científico e religioso , através dessa sua  descoberta entre as ruínas da Babilônia uma série de tijolinhos, gravados em caracteres cuneiformes, com uma narrativa bastante similar a do Dilúvio Bíblico, como um fato é não uma fábula infantil. 

A Epopeia de Gilgamesh foi grafada em escrita cuneiforme em tabletes feitos de barro. O primeiro desses tabletes foi encontrado em 1850 pelo pesquisado Henry Layard nas ruínas da antiga cidade de Nínive. O mesmo teve sua tradução iniciada imediatamente pelo orientalista Henry Rawlinson, mas a tradução só foi terminada 22 anos depois pelo especialista em escritos cuneiformes, George Smith, do Museu Britânico, em Londres. Pela tradução, a epopeia tem a intenção de narrar uma história que Utnapishtim conta a Gilgamesh acerca de como ele havia sobrevivido ao dilúvio e, com isso, alcançado a vida eterna.

As evidências antropológicas, históricas e científicas, que atestam a realidade do Dilúvio , que  logo concluem pela historicidade da inundação universal está em  conformidade com o relato bíblico do Livro de Gênesis do Antigo Testamento da Bíblia Sagrada para o Cristianismo e o Pentateuco dos Judeus.

Se pesquisarmos atentamente as crenças dos gregos, romanos, eslavos, indígenas das Américas e Oceania, etc, confirmaremos: quase todos os povos são capazes de reconstituir, ainda que de forma um pouco distorcida, a ocorrência de uma grande inundação, cujo objetivo básico foi punir a maldade do homem contra o seu Criador.

As supostas datas  estimadas para o Dilúvio Bíblico, têm uma Janela de Tempo Média  entre 3900 a 2100 a.C,  foram várias datações apresentadas , cerca de umas duzentas aproximadamente,com valores superiores  nos ramos seculares científicos , conforme citados anteriormente,  o leitor poderá avaliar que os períodos propostos nem sempre são condizentes com os fatos bíblicos e seculares. 

Segundo a popular Wikipedia, “antropólogos dizem que há mais de 1.000.000 de narrativas do dilúvio em povos e culturas diferentes do mundo e todas elas, coincidentemente ou não, sendo do início destas civilizações”.

A Lista dos Reis Sumérios começa com Kish imediatamente após o Dilúvio. Georges Roux diz que o reino de Kish começou em cerca de 2700 a.C. (Roux 1966: 120),segundo o escritor Saggs que quando a cidade de Kish foi escavada, o primeiro nível era do período Nasr Jemdet (Saggs 1962: 51, 60, cerca de 2800-2400 aC.).

Começando por uma data de referência a cronologia moderna da ciência com base parcialmente bíblica, aponta o ano de 4456 aC como  uma  estimativa  média provável  para baseia-se na contagem  bíblica e na arqueologia  com tecnologia moderna para a Data da Criação.

Estes usam a data média de 2800 aC por uma inundação maciça que cobria a planície entre os rios Tigre e Eufrates, por haverem objetos mais antigos no mesmo local , ocorrem variáveis para uma precisão concreta e exata.

Escavações no  Iraque demonstram que há provas reveladoras de  uma inundação localizada em Shuruppak (moderna Diga Fara, Iraque) e vários outros sítios arqueológicos sumérios datados sequencialmente.

Uma camada de sedimentos fluviais, indicada pelo radiocarbono datado  cerca de 2900 aC, interrompe a continuidade da liquidação, que se estende para o norte até a cidade de Kish .

A Cerâmica policromada do período Jemdet Nasr (3000-2900 aC) foi descoberta imediatamente abaixo da inundação estrato Shuruppak, indicando pertencer a este período.  Na "inundação" descritas na Lista de Reis Sumérios, é acreditado para ter uma base histórica,  datado próximo a  2900 aC .


Todas as cidades da região foram enterradas sob espessas camadas de lama. Diante de tais provas materiais , assumindo que este é o Dilúvio de Noé, que é registrado na Bíblia como ocorrendo quando Noé tinha 600 anos de idade, então a data anterior ser calculada para os objetos confeccionados antes da Inundação ou no mesmo período de tempo.

O conto de Gilgamesh, rei de Uruk por volta de 2700 aC e, como diz a lenda distorcida  seria realmente capaz de ter contato com um sobrevivente do dilúvio , seja Noé ou seus descendentes, determinando a época do Dilúvio anterior a este período.

Uma das descobertas arqueológicas que podem comprovar o Dilúvio , foi feita por um arqueólogo britânico  Leonard Woolley, em um sítio de Ur.
Na busca de túmulos reais, quando resolveu cavar cinco metros abaixo de um pavimento de tijolos e encontraram uma camada de limo do dilúvio (limo é uma espécie de lodo/lama), descobriram restos de uma antiga Ur que existiu antes do dilúvio. Retiraram do solo ,cacos de jarros de barro que eles poderiam datar com segurança, por volta de 2700 anos a.C, sem a técnica do Carbono 14  ( C14), provavelmente seriam indícios de uma inundação mais antiga, pois naquela época acreditava-se que o Dilúvio teria ocorrido em um período menor de tempo.

As experiências de Gilgamesh, juntamente com a Lista de Reis Sumérios , sugerem uma data de inundação perto de 3000 aC, não exatamente nesta data.

Nestas variáveis de 3900 a 2700 aC estabelecendo a média mínima acima de 2800 aC (resultando no cálculo anterior médio em torno de 3300 anos , porém com a média mínima em torno de 2800 aC para coincidir entre  os 350 anos de vida de Noé após o término do Dilúvio ou os 500 anos de Shem) , com a margem de erro de 400 anos para mais ou menos, dos objetos encontrados nos sítios arqueológicos do Iraque , que era a antiga região da Mesopotâmia, porém como demonstra várias evidências  a inundação teria ocorrido em um período superior a 2800 aC.

O primeiro defensor de um Dilúvio Global numa data superior a 3000 aC,  sendo um cristão criacionista não católico é o Reverendo e Dr. William Hales (1778 – 1821), autor de “Novo Sistema de Cronologia” baseia suas estimativas em registros egípcios,que não possuíam tradições sobre o Dilúvio , até as descobertas de Belzoni,  Hales  afirma com muita convicção em  sua cronologia da criação ,  datada em 5411 a.C,  que o dilúvio de Noé ocorreu em 3155 aC , no AM 2256 conforme a cronologia de Flavius Josephus,numa data próxima da Cronologia Maia ( 3113 aC) com uma pequena diferença de  42 anos ,porém não há tradição egípcia da inundação na sua literatura, até a descoberta de Belzoni.

Hales usou a  cronologia de Gentil, um astrônomo francês do século XVIII, para estabelecer a data do Dilúvio no ano 3155 aC,  sendo a Cronologia de Gentil para a Data da Criação no ano 6204 aC, no AM 3049.

É importante perceber que a história gravada egípcia começa supostamente cerca de 3150 aC.
Pré-história egípcia era provavelmente muito curta, com pouco tempo, para ter  passado depois do grande dilúvio?
Entre os 350 anos de vida de Noé ou os 500 anos de vida de Shem.

Embora os historiadores egípcios consideram o período pré-histórico a ser bastante longo, conforme a Cronologia de Manetho, C14 em  datas superiores a 5000 anos, são somente úteis antes de 3000 aC ou depois deste período , tornando-se ineficazes. 

Em 1816, Belzoni, um arqueólogo italiano, encontrou o túmulo do faraó Seti I, da 19a. dinastia egípcia. Junto de sua múmia havia antigos hieróglifos que contam a história de um dilúvio muito parecida com a narrativa bíblica. O faraó Seti I morreu em 1581 a.C., o que demonstra a Antigüidade dessa tradição anterior a sua morte.

Heródoto, o historiador grego, informou que os sacerdotes egípcios não lhe disseram nada da terra ao norte do Lago Moeris se  estava acima da água no início da Primeira Dinastia (p. 104)

Problema com uma data tardia  do Dilúvio em relação a inundações locais no rio da bacia Mesopotâmica , no  tempo presente, é impossível determinar uma vez que um dilúvio universal alterou completamente a superfície da terra.

No entanto, uma forte evidência dada acima sugere uma data  muito antes de 5000 aC.

Os sítios arqueológicos da região da Antiga Mesopotâmia, lagos salgados em  altitudes elevadas , incluindo ostras e outros animais fossilizados,  como responder a essas evidências óbvias ?

Hipóteses Grego - romana

Entre os antigos escritores  e tradições referentes à data da criação. Alguns filósofos acreditavam que o Universo era eterno, e realmente não tinha data de criação.

Alguns antigos filósofos gregos e  romanos tentaram datar a criação, o início do período ádelon (obscura).

Embora todas as fontes antigas (excluindo Ovídio), datado do final deste período e início do período mítico (mythikón) para 2376-2050 a.C, a maioria não afirmam saber quando a criação (período ádelon) começou exatamente.

Varro e Castor de Rhodes também escreveu algo muito semelhante; no entanto, alguns antigos gregos e romanos tentaram calcular a data para a criação usando fontes antigas ou registros de figuras mitológicas.

Desde Inachus , que foi datado 400 anos depois do dilúvio de Ogiges e que Ogiges próprio foi considerado um Titã  ( gigante - nefilim) primordial autóctone "desde os primeiros séculos", alguns filósofos gregos  e romanos antigos , datam a criação (começando com Chaos ou Gaia ) apenas algumas centenas de anos antes Ogiges (2376-2050 aC). a maioria dos gregos antigos, no entanto , não tem uma visão tão literalista de usar a mitologia para tentar justificar a criação; Hecateu de Mileto foi um antigo cronologista grego que criticou fortemente este método.

A maioria dos antigos cronistas gregos e romanos, poetas, gramáticos e estudiosos da Antiguidade ( Eratóstenes , Varro , Apolodoro de Atenas , Ovídio , Censorino , Catullus , e Castor de Rodes ) acreditavam em uma tripla da história: ádelon (obscura),mythikón (mítico) . e historikón períodos (históricos)  de acordo com o gramático Romano Censorino o primeiro período, aádelon (obscura), foi calculado por Varro como segue:

A primeira (período) estende-se desde o início da humanidade (a criação) para o primeiro cataclismo [ou seja, o Dilúvio de Ogiges ].

O período ádelon primordial (obscura) terminou com a inundação de Ogiges e o que se seguiu foi o início do período mythikón (mítica). Varro datou essa inundação  (Dilúvio ) por volta de  2137 aC  , mas Censorino escreveu em seu De Die Natali ch.xxi que diluvium os Ogiges 'ocorreu 1600 anos antes da primeira Olimpíada (776 aC) significado 2376 aC.  Castor de Rhodes também forneceu outra . data para o início do período de mythikón (mítico), 2.123 aC  Censorino registrou que o segundo período, o mythikón, se estendia desde a inundação de Ogiges à primeira Olimpíada :

O segundo trechos do primeiro cataclismo para a primeira Olimpíada; porque muitos mitos são registrados nele, ele é chamado de "mítico".
De acordo com Censorino (citando Varro), o segundo período (mythikón) durou de 2137 a 776 aC, ou se próprias datas Censorino 'são usadas: 2.376 aC a 776 aC, ou, finalmente, se Castor de:. 2123 aC a 776 aC Ovido , no entanto , datado do início do (mythikón) período para o reinado de Inachus , que ele atestou cerca de 400 anos depois do dilúvio de Ogiges, ou seja, em torno de 1900-1700 aC, mas concordou com Varro que o mythikón terminou durante a primeira Olimpíada (776 a.C).

Outra antiga data para o início do período de mythicon (mítico) encontra-se preservada em Augustine 's Cidade de Deus XVIII.3, que data isso a 2050 aC. O período final de acordo com Censorino e Varro, o historikón (historical ) era, começou a partir de 776 aC (a primeira Olimpíada )lo para seu próprio tempo:
O terceiro trechos da primeira Olimpíada para nós. Porque os eventos em que estão contidos em verdadeiras histórias, que ele chama de "histórico".

As fontes históricas gregas se baseiam nos Poemas de Homero , por volta do século VIII aC.

O judaísmo de Alexandria, desde o século VI aC,  por influência Helénica adotou a data grego-latina para estabelecer a ocorrência do Dilúvio , criando o calendário com o Cataclismo ocorrido em 2105 aC, chegando ao extremo de concordar que Ogiges  era Ogue rei de Basã , que sobreviveu ao Dilúvio, além de a mitologia grega afirmar que houve um segundo Dilúvio ,o de Deucalion  conforme as opções de estudiosos da Antiguidade sobre o Dilúvio de Deucalion:

Durante algum tempo na Idade Média, muitos eruditos cristãos europeus continuaram a aceitar a história mítica grega pelo seu valor nominal, afirmando assim que o Dilúvio  de Deucalion foi uma inundação regional, que ocorreu alguns séculos mais tarde do que o global sobreviveu pela família de Noé. Com base na estela arqueológica conhecida como Crônica Pariana, o Dilúvio de Deucalião foi geralmente corrigido como ocorrendo em torno de  1528 aC.

O dilúvio de Deucalion pode ser datado na cronologia de São Jerônimo a c. 1460 aC. De acordo com Agostinho de Hipona (Cidade de Deus XVIII, 8,10 e 11), Deucalion e seu pai Prometeu eram contemporâneos de Moisés. De acordo com Clemente de Alexandria em seu Stromata, "

Como Joaquín Vicente Carrera nos diz : …..essa inundação  de Ogiges ocorreu na Beócia no ano 1796 aC, 300 anos antes de Deucalion (embora nem todos os críticos concordam com esta cronologia. O antiquário Varro , por exemplo, menciona -o como o ponto de partida mais velho a chegar à história de Roma em 753 aC, cerca de 1600 anos antes da primeira Olimpíada em 776 aC( no ano de 2376 aC) e leva o nome de um rei, o mais antigo da Ática, que governou na época. Aparentemente, esta inundação não pode ser considerado universal , mas teria sido maior do que a de Deucalião. Ogiges e alguns companheiros foram salvos da catástrofe a bordo de um navio.




Métodos Radioativos de datação:

Embora Willard Libby, inventor do método de datação C14, . Calibrado com datas conhecidas de artefatos da tumba egípcia, provou ser pouco precisas de volta para apenas cerca de 2000 aC. Sendo um dos principais problemas para o radiocarbono apesar de toda a facilidade não se consegue ir além da 5.000 BP (antes do presente),datas anteriores que não podem ser confirmados uma vez que não há  material histórico mais antigo de 5000 BP (da presente data)

W. Libby comentou: "O primeiro choque que o Dr. Arnold e eu tivemos foi quando  os nossos conselheiros nos informaram que a história remonta apenas 5.000 anos, nós tínhamos inicialmente pensado que seria capaz de obter amostras de pelo menos de 30.000 anos.
Colocar os pontos, e em seguida o nosso trabalho estaria terminado ... Aprendemos abruptamente que estes números, estas idades antigas não são conhecidos, na verdade, é sobre o tempo da primeira dinastia no Egito, que o último [primeira] data histórica de uma verdadeira segurança foi estabelecida "(Libby, 1958: 531).

Como Libby deixa claro na sua publicação, todas as "datas" mais de 5000 anos BP não são datas absolutas, mas apenas medições do C14, algo residual, portanto a possibilidade de erro na datação de objetos arqueológicos.





Datas estimadas para a Ocorrência do Dilúvio

Um dos "problemas" em uma tentativa de "fixar uma data" para o Dilúvio bíblico é que vários registros diferentes existem da Bíblia que é "idades" atribuídos aos Patriarcas (pré-cheias e pós-inundação) em Gênesis discorda com cada outros, como o Pentateuco samaritano, a Septuaginta, a Bíblia Vulgata Latina, a Bíblia king James, eo texto judaico Massorético chamado o Tanakh e o judaica Seder Olam Rabbah.

Para um exemplo das "descontroladamente diferentes idades" dos patriarcas pré e pós-dilúvio do Gênesis "entre a Septuaginta, a Bíblia dos primeiros cristãos e o moderno Revised Standard Edition (Oxford University Press. 1977) .
Para tabelas que mostram diferentes datas de inundação abstraídos de várias Bíblias, como a Septuaginta (alexandrina e Vaticanus), Pentateuco Samaritano,  Texto Massorético  :

Cerca 3520 a.C. ………… Data segundo o Escritor Dr Gerald E. Aardsma

Cerca 3402 a.C ............. Data do Dilúvio da Septuaginta Alexandrina .

Cerca de 3350 aC  A "primeira data" para o início do   Período Jemdat Nasr  de acordo com Maisels

Cerca 3342 a.C .............Segunda Data do Dilúvio Septuaginta Alexandrina

Cerca 3302 a.C ............. Data do dilúvio da  Septuaginta Vaticanus

Cerca 3242 a.C .............Terceira Data do Dilúvio da Septuaginta Alexandrina. 

Cerca 3213 a.C .............  Data do Dilúvio para Flavius Josephus, historiador judeu. 1 º século dC.  

Cerca 3171 a.C .............Primeira Data do Dilúvio do Pentateuco Samaritano.

Cerca 3112 a.C .............  Segunda Data do dilúvio de Pentateuco Samaritano.

Por volta de 3000 aC ............ Data do Dilúvio ( David Livingston  Ph.D., da Associates para bíblica Reseach).

Cerca 2960 a.C ............ "fim" Maisels 'do Período de Jamdet Nasr (O que ocorre o Dilúvio  Shuruppak nesta Era).

Cerca 2958 a.C ............ Data do Dilúvio segundo o cálculo de Eusébio (quarto século AD) da Septuaginta Grega observou no século 5 dC Jerónimo (Bíblia católica romana Vulgata Latina).

Cerca 2950 a.C ........... Data do Dilúvio Shuruppak .                                             
Cerca 2903 a.C ............ Data do Dilúvio da Bíblia Samaritano (Cf. abaixo O artigo "Dilúvio" on-line Enciclopédia Católica Bíblia Novo Advento). 
                                     
Cerca de 2900 aC ............ Data do  Dilúvio de  Shuruppak de  acordo com achados arqueológicos , Professor HWF Saggs
                                                     
Por volta de 2800 aC ............ A "última data" para o "fim" do Período Jemdat Nasr

Cerca de 2750 aC  Dilúvio de  Shuruppak  é . datada 2750 aC  Early Dynastic I Período por Trevor Palmer, Nottingham Trent University, Reino Unido
                                                                
Por volta de 2700 aC ............em que Gilgamesh acredita ter sido um rei de Uruk. Na Epopéia de Gilgamesh
, ele procura sobrevivente da inundação, Utnapishtim (o mesopotâmico Noé), antigamente um rei em Shuruppak onde foi advertido por seu deus para construir uma embarcação para salvar ,sua família e os animais contra uma inundação para ser enviado pelos deuses para destruir toda a humanidade.

Cerca 2648 a.C ............. Dean Coombs ( website Profecia Bíblica ) observa _8_ "possíveis" de lançamento de The Dilúvio.

Por volta de 2600 aC .............  pedras calcárias .de Shuruppak baixo-relevo que mostra homens remar um barco que pode ser    barco "original" por trás das posteriores mitos "embelezados" de barcos de junco , que seriam a  "Arca". de Noé bíblica

Cerca 2588 a.C ............. Dean Coombs.

Cerca 2522 a.C ............. Dilúvio Data do Texto Massorético em uma de suas várias versões (judaica).

Cerca 2518 a.C ............. Dean Coombs.

Cerca 2462 a.C ............. Dilúvio Data  do em outra versão do  Texto Massorético .

Cerca 2458 a.C ............. Dean Coombs.

Cerca 2433 a.C ............. Dean Coombs.

Cerca 2373 a.C ............. Dean Coombs.

Cerca 2348 a.C ............ Dilúvio de Noé ocorre de acordo com o arcebispo James Ussher (século 17 dC) registradas nas  margens de muitas Biblias dos séculos  18-19 AD na versão King James
                                  
Cerca 2345 a.C ........... data Dilúvio de Noé de acordo com  Charles E. Sellier e David W. Balsinger 

Cerca 2304  (+/- 11 anos) ... Data do dilúvio de acordo com  J. Osgood  Ph.D.

Cerca 2303 a.C ............. Dean Coombs.

Cerca 2243 a.C ............. Dean Combs.

Cerca 2105 a.C  ........... Data do Dilúvio de acordo com o sábio medieval judaico  de Rashi   cálculo Seder Olam Rabbah
                                    
Professor Finegan extraiu dos escritos de Jerônimo, da Cronologia Bíblica compilados a partir de Eusébio com a seguinte informação:

Desde Adão até o dilúvio o número de anos é 2,242, (AM 2242 , 2957 aC )(cf. p. 191. "Figuras Resumo cumulativos no Introdução da Crônica de Eusébio.  Os primeiros cronistas e cronologistas." Jack Finegan. Handbook of Biblical Cronologia, Princípios de tempo no mundo antigo e Problemas da cronologia da Bíblia . Revised Edition. Peabody, Massachusetts. Hendrickson Publishers. 1964, 1998).


Evidências científicas e Históricas Sobre o Dilúvio

No século XIX acreditava-se que o Épico de Gilgamesh era o texto mais antigo da Mesopotâmia narrando o Dilúvio com as tabuletas em Escrita Cuneiforme , feitas por volta de 650 aC.

Depois encontrado o Escrito no ano 12 de Ammisaduqa (cerca de 1635 aC. ) rei de Babilônia relata
como os deuses, depois de várias tentativas de destruir a humanidade, por fazerem muito barulho e interromperem seu conforto, causam um dilúvio a fim de destruir mundo, adverte Atrahasis do que está para acontecer, permitindo-lhe assim, preparar um barco em que ele, sua família e seus animais sejam salvos.

Há  mais de 4500 anos um escriba caldeu anônimo  talvez na Babilônia, atual Iraque – gravou a narração do Dilúvio numa tabuleta de argila,a narração daquele fato histórico-religioso único com caracteres cuneiformes (em forma de cunha), narra uma tradição contada há séculos entre os caldeus, que eram pagãos e politeístas,a tabuleta haveria de atravessar dezenas de séculos, até ser traduzida no III milênio da Era Cristã numa cidade que não existia em sua época: Londres , nas mãos do  Dr. Irving Finkel , curador no Departamento de Oriente Médio do famoso British Museum de Londres , que há cerca de 30 anos, trabalha como assiriologista  , manuseando a tabuleta percebeu que se tratava de um dos mais importantes achados dos últimos tempos.

Aliás, era uma entre as 130.000 trazidas da Mesopotâmia por arqueólogos ou expedicionários ingleses do Século XIX na antiga região da Mesopotâmia. (Iraque)

Em 2009, Dr. Finkel traduziu os milenares caracteres e percebeu com certeza tratar-se de uma narração parcial do Dilúvio, feita por um habitante da Assíria (atual Iraque).

A tabuleta narra  que Deus alertou um  homem e o instruiu para construir um grande navio onde devia reunir toda sua família e dois animais de cada espécie, porque o mundo seria destruído com um dilúvio.

Os resultados de seu trabalho sobre a tabuleta foram publicados em forma de livro: The Ark Before Noah: Decoding the Story of the Dilúvio (A Arca antes de Noé – Decodificando a história do Dilúvio, Doubleday, New York & Hodder and Stoughton, London). O jornal britânico “The Telegraph” publicou interessante matéria a respeito.

A tabuleta se insere entre os registros históricos mais antigos que se conhecem , segundo Finkel– por volta de 4.500 anos da época presente, quando nasceram as civilizações mais antigas do oriente médio, estabelecendo a data do Dilúvio acima de 2500 aC.

Fortalecendo a tese de que  os todos os povos  tivessem uma origem  em comum , uma vez dispersos, levaram consigo as lembranças e tradições antigas que registraram mais tarde como fazendo parte do início da história individualizada em suas culturas

O Dr. Irving Finkel , comenta , que no transcurso dos séculos, sobretudo as tradições orais foram distorcendo os aspectos históricos e acrescentando outros, fantásticos, politeístas ou com defeitos cronológicos. Porém, a essência da mensagem continua em cada versão igualada .

No caso deste artefato em lugar de Noé aparece um imaginário personagem de nome Atrahasis e figuram diversos deuses, um dos quais revela o plano de punir o mundo.

Na transcrição de  60 linhas, a tabuleta descreve detalhadamente a construção da arca, a matéria-prima usada, seu formato, suas dimensões e o ingresso dos animais por pares , porém num formato diferente do Registro Bíblico. , refere-se a um tipo de “barco-cesto” redondo, conhecido como ‘coracle’, comum nos rios da Mesopotâmia.

O ‘coracle’ é pequeno, feito de fibras de palmeira, madeira que serve para pescadores ou pequenos serviços, mas não para grandes transportes.

Deixando de lado essas falhas, o especialista disse em entrevista  ao Jornal Folha de São Paulo: “a história do Dilúvio é extremamente antiga e deriva de uma inundação real que aconteceu muito antes da invenção da escrita, talvez milênios antes”. A trama básica do Dilúvio Mesopotâmico é quase idêntica à da história bíblica (Folha de S. Paulo, 29.06.2014).

O Dr. Finkel, baseado na tabuleta, considera que ela fala de um fato anterior ao Dilúvio descrito na Bíblia, em seu livro:”A Arca antes de Noé”.

Certa mídia de viés anticatólico tentou explorar a afirmação de que a tabuleta que narra o Dilúvio data de 4.000 anos, sendo anterior aos mais antigos pergaminhos da Bíblia. E aqui entra o sofisma, segundo o qual a narração bíblica seria apenas um eco meramente fantástico de uma lenda ainda anterior.

O sofisma não resiste à crítica. A cronologia bíblica antiga situa a época de Noé e sua arca por volta do ano 2.500 a.C, mais precisamente acima deste período entre 2800 a 3200 aC, ou seja, há mais  4.500 anos. da data atual.

A cronologia bíblica moderna calcula a era de Noé por volta do ano 3.520 a.C, com base nos cronologistas católicos, ou seja há 1000 anos à mais, para as estimativas de datação da tabuleta.

Qualquer que seja o critério escolhido, o Dilúvio descrito na Bíblia é anterior à tabuleta e à época em que esta aponta para o Dilúvio, sendo mais uma evidência de que a cronologia judaica está incorreta e subtraiu vários anos da Cronologia da Criação Bíblica.

O Gênesis fala de uma época muito anterior e precede outros relatos, reforçando a ideia de que esse livro sagrado contém a narração original, verdadeira, transmitida pelas testemunhas à sua posteridade.

O único povo que conservou a lembrança sem distorções foi o povo eleito, o povo hebreu,  isto só foi possível por um auxílio especial da Providência Divina

Por sua vez, os povos vizinhos dos hebreus, como os caldeus, guardam as lembranças do Dilúvio as mais parecidas com a narrativa do Gênesis.

Esclarecido este ponto, vejamos o que diz o Dr. Finkel. Ele se refere a numerosas enchentes que podem ter acontecido nos grandes rios da Mesopotâmia. Mas esclarece que existem indícios geológicos e arqueológicos de um grande  cataclismo especialíssimo, acontecido no máximo por volta do ano 5.000 a.C , porém contrariando as evidências dos sítios arqueológicos sumérios.

O jornal “Haaretz”, de Israel, anunciando o lançamento do livro do Dr. Finkel, menciona o assiriólogo George Smith, especialista em decifrar textos antigos do British Museum (Museu Britânico).

No século XIX, Smith foi o primeiro a identificar uma descrição do Dilúvio numa tabuleta do século VII a.C. em caracteres cuneiformes e proveniente de Nínive.

★A tabuleta decifrada por Smith (The Chaldean Account of the Deluge), é uma parte da The Epic of Gilgamesh (Epopeia de Gilgamesh), uma primeiras obras da literatura mundial, escrita na Mesopotâmia , narradas a partir do século XXVII a.C.★

A descoberta de Smith causou um reboliço século XIX, e até o primeiro-ministro britânico da época, William Gladstone, foi ouvir a conferência de apresentação do texto descoberto.

Agora, o trabalho do Dr. Irving Finkel fornece mais outra prova arqueológica apontando a historicidade do Dilúvio e a autenticidade do relato da Bíblia, quer os estudiosos concordem ou não.

O infográfico abaixo demonstra algumas hipóteses da datas do Dilúvio Bíblico não mencionados anteriormente :

Data do Dilúvio
Petavius ​​3982 aC
Barry Setterfield 3536 aC
Gentil 3155 aC
Eusébio 2.959 aC
Curt Sewell 2519 aC

FONTE : WIKIPÉDIA

Conclusões e Comentários

O trabalho do Dr Finkel somente ajudou a comprovar que o texto do Seder Olam Rabbah está com vários “anos faltantes” , baseado nos achados arqueológicos sumérios datados entre 2800 a 3200 aC,  o Dilúvio descrito em Gênesis não ocorreu antes do menor período datado.

As controvérsias a respeito da datação exata , quando usado o Texto Rabbah ou o Pentateuco Samaritano , porém pela interpretação da Septuaginta dentro da cronologia .

O Texto Massorético fica em falta nas estimativas do Dr Finkel , caso a contagem conforme a Conclusão Final as datas seriam comprovadamente apoiadas pela a Arqueologia Moderna e Bíblica( em conformidade com A Parte 6 -Influência dos Textos nas Contagens das Cronologias)

Do mesmo modo que os historiadores trabalham com suposições , esta pesquisa defende a média da cronologia estimada entre 4456 a 4856 aC,  nesta variável seria a Data da Criação, podendo ainda ser a data de 4456 aC de 100 à 150 anos menor , o mesmo aplica-se a data maior. Em estudo de Cronologia Histórica  nenhuma data é absoluta e infalível, outras médias serão apresentadas para avaliar dados nas próximas Postagens .

Esta é uma estimativa parcial da real Cronologia Bíblica Cristã exata , servindo de ponto de referência para avaliar outras datações.

Parte 6 - Influência dos Textos nas Contagens das Cronologias

Parte 6 - Influência dos Textos nas Contagens das Cronologias

As datas mais  antigas derivam do grego Septuaginta  , as datas posteriores são baseadas no hebraico texto massorético . Os patriarcas de Adão a Tera , pai de Abraão , eram muitas vezes 100 anos mais velhos quando gerou seu filho nomeado na Septuaginta do que eram em hebraico ou a Vulgata (Gênesis 5, 11).
A diferença evidente entre as duas genealogias de Gênesis eleva-se a 1466 anos (ignorando o "segundo ano após o dilúvio" ambigüidade), que responde por praticamente toda a diferença 1500 anos entre 5500 aC e 4000 aC, entre a Septuaginta e o Texto Massorético, segundo o segmento de interpretação,  conforme será demonstrado  mais  a frente os períodos são inclusive menores.

Por exemplo, o período desde a criação até o dilúvio deriva da tabela genealógica dos dez patriarcas enumerados no Gênesis 5 e 7: 6 , chamado de gerações de Adão . De acordo com o Texto Massorético , este período é composto de 1.656 anos, e Bíblias cristãs ocidentais que derivam do latim Vulgata também seguem este texto.

No entanto, os textos Samaritano dar um período equivalente de 1.307 anos, e de acordo com a Septuaginta ( Códice Alexandrino , Bíblia Elizabeth ) é 2.262 anos,606 anos à mais que o Massorético, para o Dilúvio Bíblico .

James Ussher concorda com o texto massorético até o nascimento de Abraão, em que ele argumenta teve lugar quando Terá tinha 130, e não 70, como é a leitura direta de Gênesis 11:26 , acrescentando assim 60 anos à sua cronologia de acontecimentos posteriores ao Abraão.

Cronologias cristãos de Eusébio para Ussher

A Igreja primitiva com o  Patriarca Eusébio (c.260-340), na tentativa de colocar Cristo na cronologia Grega , colocou o seu nascimento em AM 5199, e esta tornou-se a data aceita pela Igreja Ocidental.
Como o ano AM 6000 (800 CE ) se aproximou havia aumentando o medo de que o fim do mundo estava próximo, até que Beda , em seguida, fez seus próprios cálculos e descobriu que o .Nascimento de Cristo ocorreu em AM 3952.  Martin Lutero (1483-1586) colocou o Conselho Apostólico de Atos 15 no ano AM 4000 no 43 a 45 dC, acreditando que isso marcou o momento em que a Lei mosaica foi abolida e a nova era da graça começou, estabelecendo o ano da criação em 3961 aC.
Nas tentativas de revisão do calendário cristão no Ocidente foram considerados nessas estimativas da cronologia da Criação do Mundo pela igreja católica:







Datação do Ano Mundi Católica
Clemente de Alexandria (5592 a.C.);
Teófilo de Antióquia (5529 a.C.);
  Sexto Júlio Africano (5501 a.C.);
Hipólito de Roma (5500 a.C.);
Gregório de Tours (5500 a.C.);
Panodoros de Alexandria (5493 a.C.);
Máximo o Confessor (5493  a.C.);
George Syncellus (5492 a.C.);
Sulpicius Severus (5469 a.C.);
Isidoro de Sevilha (5336 a.C.);
calendário de Bizâncio (1 de Setembro de 5509 a.C.);
Eusébio (5228 a.C.);
Jerónimo (5199 a.C.).


Até este período, as datas arcaicas tiradas da historiografia romana baseava-se nas “quatro idades do mundo” (uma reminiscência da mitologia grega), e estas já não serviam para o mundo cristão ocidental, nem para uma nova cronologia para as casas reais que se pretendiam justificar e entroncar nas genealogias bíblicas — os acertos tinham de parecer equilibrados e lógicos.

Só a partir do séc. VII d.C. é que a tradição da Septuaginta começou a ser posta em causa, porque os cálculos já não batiam certos dentro da lógica bíblica e da nova visão cristã europeia. Para a justificação das casas reais europeias (euroasiáticas) não poderiam aparecer hiatos, zonas em branco, e estás, sempre que surgiram foram preenchidas à força e aperfeiçoadas maravilhosamente pelos cronistas palacianos , inventando nomes, repetindo reinados, acrescentando anos, a reis e reinos. Outros menos sedentos tentaram de fato corrigir, mas mesmo assim não saíram da sua zona de conforto. O monge inglês Beda (673-735) apresentou então a data de 18 de Março de 3952, para o novo começo do mundo, logo foi  acusado pelo bispo Wilfrid de heresia, que corrigiu o referido começo do mundo para 5500 a.C., provavelmente porque com a nova proposta ficavam de fora algumas linhagens anglo-saxónicas que disputavam a coroa de Inglaterra com a casa da Escócia.

Enquanto os dois partidos cristãos das cronologias bíblicas se debatiam, uns mais heréticos e os outros favoráveis à solascriptura, foram publicados os Textos Massorético (em hebraico e aramaico) da Bíblia hebraica. A partir desta altura, tornou-se possível às comunidades cristãs e judaicas ,conferir os  textos originais e retificarem a data da criação do mundo, mesmo assim, com muitas discussões aritméticas que oscilaram de 5500 a 3616 a.C.

Entre esta academia de biblistas ficou finalmente aceita a data de 4004 a.C.,no meio protestante  estabelecida pelo Arcebispo James Ussher (1581-1656), principalmente porque esta data tinha ficado associada à King James Bible (version), como não podia deixar de ser, porém no catolicismo as datas anteriores continuaram a serem usadas.

Cronologias antes da canonização

Durante os séculos que textos bíblicos e cânones foram desenvolvidos , as cronologias teológicas surgiram em diferentes fases de composição, embora os estudiosos têm avançado  em diversas teorias para identificar esses estágios e suas esquematizações de tempo. Estas cronologias incluem:
Uma cronologia "Progenitor" que colocou nascimento de Abraão no AM 1600 e da fundação do Templo em AM 2800.
O escritor Alfred Jepsen propôs esta cronologia com base na fusão períodos de tempo no Texto Samaritano e recensões do Texto massoréticos .

Cronologias distintas podem ser inseridas a partir da fonte Sacerdotal (do Pentateuco), juntamente com autores sacerdotais de livros bíblicos posteriores, e da história deuteronomista , que pretende na crónica dos reinados dos reis de Judá e Israel com algum argumento histórico significativo de  corroboração ao período secular e bíblico.

A cronologia Neemias, concebida para mostrar 3.500 anos desde a criação até a missão de Neemias, segundo  Northcote diz que esta cronologia foi "provavelmente composta por levitas em Jerusalém não muito tempo depois da missão de Neemias, talvez em algum momento no final do BCE século V (ou seja, se aproximando de 400 aC)."  Bousset (1900), aparentemente, vê esta esquematização, também, mas chama de proto- texto massorético .

Uma cronologia proto-Massorético, moldada pelo livro de  jubileus , com uma exibição geral literária de 3.480 anos desde a criação até a conclusão do Segundo Templo , por B.W. Bousset (1900), e que teve o primeiro Templo em 3.000 anos.
A cronologia Saros,baseada em eclipses lunares , com intervalo de 18 anos ,refletia 3.600 anos que antecederam o primeiro Templo e 4080 anos desde a criação até a conclusão do Segundo Templo, entre 450 a 445 a.C.
Este esquema serviu como "a base para a posterior cronologia LXX ( Septuaginta)  e pré Pentateuco Samaritano ". Somente com essas estimativas é possível determinar um período superior a 4000 a.C. 

Tabela Massorético

  A tabela a seguir é derivada de Thomas L. Thompson, The Mythic, contendo notas dentro da tabela como citado abaixo.
Enquanto dificuldades com textos bíblicos tornam impossível chegar a uma  certeza concreta, conclusões sobre sua cronologia, talvez a hipótese mais difundida é que o texto massorético incorpora um esquema global de 4.000 anos (a "grande ano"), tendo o reconstrução do Templo pelos Macabeus em 164 aC como o seu ponto final.  Dois motivos podem ter levado a isso: em primeiro lugar, houve uma ideia comum na época dos Macabeus que a história humana seguido o plano de uma "semana" divina de sete " dias "cada um com duração de mil anos; e, segundo, uma história 4000 anos - ainda mais na versão Septuaginta - estabeleceria a antiguidade dos judeus contra os seus vizinhos pagãos.

Texto Massorético
Data ( AM )        Evento      
AM 1 -1946    Da  criação de Adão até  Abraão, o tempo é calculado pela soma das idades dos Patriarcas, quando seu primeiro filho nasce. Parece possível que o período da inundação, não é para ser incluído na contagem  - por exemplo, Shem, nascido 100 anos antes do dilúvio, "gerou", seu primeiro filho, dois anos depois, o que deve torná-lo com 102, mais velho 2 anos que o relato, em Gênesis 11: 10-11. específica que ele tinha apenas 100, o que sugere que o tempo foi suspenso em 2    anos.    
AM 1946              Nascimento de Abraão.               O período compreendido entre o nascimento do filho de Shem à migração de Abraão para Canaã é de 365 anos, espelhando a tempo de vida de Enoque de 365 anos, o número de dias em um ano. Há 10 Patriarcas entre Adão e o Dilúvio e 10 entre o Dilúvio e Abraão -. Septuaginta acrescenta um antepassado extra para que o segundo grupo , que é de 10 a partir da inundação   não 11.
Noé e Terá cada um tem três filhos, dos quais o citado primeiro em cada caso, é o mais importante não que fossem os primogênitos.

Am  2236              A entrada para o Egito  O período entre o chamado de Abraão para entrar em Canaã (AM 2021) e a  entrada de Jacó para o Egito é de 215 anos, contado a partir da idade de Abraão, Isaque e Jacó; o período no Egito é afirmado em Êxodo 12:40 como 430 anos, embora os textos da Septuaginta e Samaritano ambos apenas 430 anos entre Abraão e Moisés, e Paulo o apóstolo no Novo Testamento concorda com eles e contra a Bíblia hebraica.               
AM 2666              Êxodo   Há informações conflitantes sobre quanto tempo de  Israel ter permanecido no Egito, Êxodo 12:40 diz 430 anos, mas Êxodo 6 : 14-25 diz que esta é composta de apenas quatro gerações (Levi a Moisés); Da mesma forma, Gênesis 15:13 prediz a opressão irá durar 400 anos, enquanto Gênesis 15:16 diz descendentes de Abraão voltariam na quarta geração - as alternativas não podem ser combinados exatamente, mas o número 4 parece desempenhar um papel central em todos eles .  o Êxodo (AM 2666) ocorre exatamente dois terços do caminho através dos 4.000 anos, marcando-o como o evento central da cronologia,  também é dois terços do caminho através dos 40 " gerações "de 100 anos cada uma, com Aaron, o primeiro Sumo Sacerdote, sendo a 26ª geração de Adão.              
AM 3146              O templo de Salomão   O período desde a fundação do Templo de quarto ano de Salomão à sua destruição é de 430 anos, porém em 1 Reis 6 .1 , especifica 480 anos ,encontrada adicionando os reinados dos reis do Reino Unido e de Judá a partir do quarto ano de Salomão.  O quarto ano de Salomão veio exatamente 1200 anos depois do nascimento de Abraão (Abraão nasceu em AM 1946 se os dois anos do Dilúvio estão excluídos), e havia exatamente 20 reis, tanto Judá e Israel seguintes a Solomon, apesar Judah que durou mais de um século mais do que Israel.  "parece muito provável que [alguns dos pequenos reis de Israel] têm servido apenas para fazer número".    

             
AM 3576              Exílio     o período da destruição do Templo (AM 3576) para o "Decreto de Ciro" e no final do Exílio (AM 3626) é de 50 anos, que, somados aos 430 anos em que o Templo existia, produz um outro período simétrica de 480 anos.
                  
AM 3626              Édito de Cyrus  Os estudiosos têm estabelecido que o exílio durou cerca de 50 anos, mas o Livro de Jeremias coloca-lo em 70 anos, "claramente por motivos ideológicos" (o número 7 simboliza a perfeição divina, 10 simboliza plenitude, e 7x10 dá 70 anos). o livro de Esdras usa um prazo de 50 anos, quando se coloca o início do segundo templo no primeiro ano de Ciro (538 aC), de acordo com o jubileu de lei de Levítico .                  
AM 4000
(164 aC)               Reinauguração do Templo          O período final é os 374 anos entre o Edito de Cyrus (538 aC) e a reconstrução do Templo pelos Macabeus (164 aC). O ciclo global de 4.000 anos é calculado para trás a partir deste ponto.

Acrescentando 4 anos para o Início da Era Cristã conforme o erro de Dionísio,  o Exíguo, 4168 a.C, somando os períodos dos reis persas com a ausência de 156 anos, dentro dos " anos faltantes" , 163 anos , fora o erro de Dionísio e os 2 anos relativos a idade de Shem , teríamos cerca de 4333 a 4334 anos , dentro da cronologia Zutta .(4339 a.C)

Septuaginta (LXX)

A cronologia Israelita segundo a Septuaginta se  estende de  4.777 anos desde a criação até o acabamento do Segundo Templo (164 a.C) ,  com um período  de 606 anos acrescentados ,testemunhado no manuscrito do Códice Alexandrino . Este cálculo só emerge, completando a  LXX com a cronologia do TM (Texto Massorético) dos  reis. Havia pelo menos 3 variações de cronologia LXX; Eusébio usou uma variação, agora favorecida por Hughes e outros. Northcote afirma que o padrão de calendário LXX era para demonstrar que havia cerca de  5.000 anos desde a criação até a contemporânea Era Ptolemaica do Egito, por volta de 305 aC.

O texto fundamentalmente corresponderia a 4941 aC para a Septuaginta Original e 5082 aC para a Septuaginta Helénica.

Pentateuco Samaritano

No Pentateuco Samaritano, 'as genealogias e narrativas foram moldados para garantir uma cronologia de 3000 anos desde a criação à colonização israelita de Canaã. Northcote relata isso como a "cronologia Proto-PS"(Pentateuco Samaritano ), como designado por John Skinner (1910), e ele especula que esta cronologia pode ter sido estendida para colocar a reconstrução do Segundo Templo em um mesmo AM 3900, depois de três 1.300 anos fases, adicionando um período de 445 anos, cerca de 4345 a.C , teríamos  aproximadamente a cronologia Seder Olam Zutta.

Cronologias e teológicas pós-bíblicos

Segundo Templo e tradições rabínicas

A primeira tentativa notável de transformar textos bíblicos em uma cronologia teológica foi o II século aC, com o  Livro dos Jubileus ; começando com a criação, que mede o tempo em anos, "semanas" de anos (grupos de sete anos), e jubileus (setes vezes setes), de modo que o intervalo desde a Criação até a liquidação de Canaã, por exemplo, é exatamente cinquenta jubileus (2450 anos). [
Mais significativo, e ainda em uso comum entre os judeus, foi o Seder Olam Rabbah ( "Grande Ordem do Mundo"), um trabalho que segue a história do mundo e os judeus da criação até o II século EC. 

Ele permite que 410 anos para a duração do primeiro Templo, 70 anos após a sua destruição o retorno do Cativeiro Babilônico  e 420 anos para a duração do Segundo Templo, perfazendo um total de 900 anos para os dois templos.
Este esquema abordagem aos números responsável por sua característica mais notável, o fato de que ele encurta todo o Império persa de mais de dois séculos (208 anos) em  apenas 52 anos, espelhando os 52 anos que dá ao exílio babilônico, contrário as Escrituras Sagradas , sem considerar o reinado de Zedequias e outros fatos relevantes .

Correlação de evidências históricas e os reis israelitas

A cronologia da monarquia, ao contrário de períodos anteriores, podem ser verificados contra as fontes não-bíblicos e parece estar correta em termos gerais.
Isso levanta a possibilidade de que os livros de Reis , que liga os reis hebreus ,usado  adesão e duração do reinado ( "rei X de Judá subiu ao trono no n º ano do rei Y de Israel e governou n anos"), pode ser usado para reconstruir uma cronologia para a monarquia, mas a tarefa tem de fato comprovada intratavelmente difícil, o problema é que os livros contêm numerosas contradições: para dar apenas um exemplo, já que Roboão de Judá e Jeroboão de Israel começou a governar, ao mesmo tempo (1 Reis 12), e uma vez que Acazias de Judá e de Jorão de Israel eram morto ao mesmo tempo (1 Reis 9:24, 27), a mesma quantidade de tempo deveria ter decorrido em ambos os reinos, mas a contagem mostra 95 anos passando em Judá e 98 em Israel. em suma, " os dados relativos aos sincronismos apareceu em contradição desesperada com os dados quanto aos comprimentos de reinados. "
Possivelmente a tentativa mais amplamente seguido de conciliar as contradições foi o proposto por Edwin R. Thiele em seus números misteriosos dos Reis hebreus  (três edições entre 1951 e 1983), mas o seu trabalho tem sido amplamente criticado por, entre outras coisas, a introdução de "inumeráveis" co-regências, a construção de um "sistema complexo de calendários", e usando padrões "únicos" de cálculo; como resultado a seguir é em grande parte entre os estudiosos "cometidos ... a uma doutrina da harmonia absoluta da escritura" (a crítica é para ser encontrado em Brevard Childs Introdução "ao Antigo Testamento como Escritura).
Os pontos fracos na obra de Thiele levaram estudiosos subseqüentes para continuar a propor cronologias, mas, nas palavras de um comentário recente sobre reis, há "pouco consenso sobre métodos aceitáveis de lidar com dados conflitantes."

   Finalmente, as pessoas têm idéias estranhas sobre as datas.

Pentateuco samaritano
1.307 anos Criação ao Diluvio
1.307 anos do Dilúvio à morte de Jose
Septuaginta
2.262 anos da  Criação ao Diluvio
2.262 anos do  Dilúvio a destruição de Samaria
Massorético Texto
1.656 anos da  Criação ao Diluvio
1.656 anos Diluvio a destruição de Jerusalém
 

Tabelas  Cronológicas  por Versões  Bíblicas

Septuaginta

Muitos dos primeiros cristãos que seguiam a Septuaginta criação calculada em torno de 5500 aC, também os cristãos até a Idade Média continuaram a usar esta estimativa aproximada: Clemente de Alexandria (5592 aC),
Teófilo de Antioquia (5529 aC),
Sexto Júlio Africano ( 5501 aC), Hipólito de Roma (5500 aC), Gregório de Tours (5500 aC), Panodorus de Alexandria (5493 aC), Máximo, o Confessor (5493 aC), George Syncellus (5492 aC)
Sulpício Severo (5469 aC)
e Isidore de Sevilha (5336 aC).
o calendário bizantino já atestou, tradicionalmente, a criação do mundo a 1 de setembro de 5509 BC.
A Crônica de Eusébio (início do século 4) criação datado de 5228 aC, enquanto Jerome (c. 380, Constantinopla ) criação datado de 5199 aC.
edições anteriores do Martirológio Romano para o dia de Natal realizado nesta data,  como fez os irlandeses Annals dos quatro mestres .
Beda foi um dos primeiros a romper com a data Septuaginta padrão para a criação e em sua obra De Temporibus ( "On Time") (concluído em 703 AD), datado de criação a 18 de Março 3952 aC, mas foi acusado de heresia na tabela do Bispo Wilfrid, porque a sua cronologia era contrário ao cálculos aceitos de cerca de 5500 aC.

Massorético

Após o Texto Massorético ser publicado, no entanto, que data de criação em torno de 4000 aC tornou-se comum, e foi recebido com amplo apoio.  cálculos potenciais da data da criação usando o  Texto Massorético do século 10 ao século 18 incluem:
Marianus Scotus ( 4192 aC),
   Sir Robert   Anderson (4141 aC)    Henry Fynes Clinton (4138 aC), Maimonides (4058 aC),
Henri Spondanus (4051 aC),
Bento Pereira (4021 aC),
Louis Cappel (4005 aC),
James Ussher (4004 aC),
Augustin Calmet (4002 BC),
Isaac Newton(4000 aC),

Petavius (3984 aC),
Theodor Bibliander (3980 aC),
Johannes Kepler (27 de abril de 3977 BC) [baseado em seu livro Mysterium Cosmographicum ],
Heinrich Bünting (3967 aC),
Christen Sørensen Longomontanus (3966 aC),
Melanchton (3964 aC),
Martin Lutero  (3961 aC),
Cornélio  A Lapide (3961 aC),
John Lightfoot (3960 aC),
Joseph Justus Scaliger(3949 aC),
Christoph Helvig (3947 aC),
Gerardus Mercator (3928 aC)
, Matthieu Brouard (3927 aC),
Forrest Keener (3892 aC)
Benito Arias Montano(3849 aC),
Andreas Helwig (3836 aC),
David Gans (3761 aC),
Gershom ben Judah (3754 aC)
e Yom-Tov Lipmann Heller ( 3616 aC).

Entre as estimativas de criação baseado nos textos  massoréticos ou cálculos para a data de criação única cronologia específica do Arcebispo Ussher testificando a criação até 4004 aC se tornou o mais aceito e popular, principalmente porque esta data foi anexado à Bíblia King James .

Conclusões e Comentários

Primeiro o Seder Olam Zutta é uma Cronologia Saros disfarçada, por quê  ao subtraímos 1 ano , seriam 4338 anos, dividindo por 18 anos , teríamos 241 períodos da Cronologia Saros.

O período da Septuaginta com as sugestões alexandrinas e helenísticas de cerca de 5500 anos ou mais, também extrapolam as estimativas das datações do Dilúvio Bíblico , conforme as escavações arqueológicas na Mesopotâmia.

Incluindo as Cronologias de Berossus e Manetho,  devidamente esclarecidas em links de Pesquisa destas Postagens.

Resta o Pentateuco Samaritano que atinge parte dos eventos históricos , sendo melhor aproveitado que o Texto Seder Olam Rabbah.

O Texto Massorético também se adicionado 1 ano , em seus 4164 anos de cronologia , resultaria em 595 “ septetos” , porém essa tese somente seria válida se o Senhor Jesus Cristo tivesse feito o Sacrifício da Crucificação com 35 anos e não com 33 anos conforme informa a Bíblia Sagrada.

O Texto  Massorético é o que  cumprir melhor o registro , mas parcialmente a Cronologias da Criação Bíblica quando confrontado com evidências arqueológicas , para atingirmos em torno de 4456 a 4856 aC,  comparado as estimativas baseadas :na Ocorrência do Dilúvio Bíblico Universal ;
Invenção da Escrita;
Dispensação Linguística .

Para orientação sugiro ao leitor o Texto Massorético , mas pesquise minuciosamente as evidências históricas e arqueológicas , o resultado é um cristão melhor informado sobre a verdade.

O importante para os cristãos é sabermos que houve manipulação nos dados sobre a linha do tempo desde a Criação até o Senhor Jesus Cristo e continuara havendo enganos quando não tomarmos conhecimento da verdade.

Links de Pesquisa

Parte 5 - Cronologia Romana

Parte 5 - Cronologia Romana

Tradição Romana

Cristianismo Ocidental de Roma nunca adotou plenamente um sistema de época Anno Mundi(AM ), e não fez em cronologias dos primeiros séculos da Era Cristã,  conforme foi produzida com base na Vulgata ,que estavam em contraste com os cálculos do leste da Septuaginta  ( igreja oriental em Constantinopla)
Desde a Vulgata (versão latina igreja católica romana ocidental) não foi concluída até poucos anos antes do saque de Roma pelos godos em 410 d.C,  houve pouco tempo para tais desenvolvimentos antes das convulsões políticas que se seguiram, a oeste. Quaisquer que sejam as razões, o oeste veio eventualmente, invocar o desenvolvido de forma independente Anno Domini pelo  sistema de época (AD).
Texto do AM que continuam a ser de interesse por razões litúrgicas, no entanto, uma vez que era de interesse directo para o cálculo da Natividade de Jesus (AM 5197-5199) e da Paixão de Cristo (AM 5228-5231).

Por exemplo, Beda no seu World-Chronicle (Capítulo 66 das suas De Temporum Ratione , sobre o cômputo do tempo), de todos os eventos usando uma época que ele derivado da Vulgata que fixou o nascimento de Cristo como AM 3952.Em sua Carta aos Plegwin, Bede explicou a diferença entre as duas épocas.

Um calendário obtido por extensão anterior no tempo do que a sua invenção ou implementação é chamada a versão proleptic do calendário.

Em 19 anos o comumente usado Páscoa ciclo da lua, não houve ano em que a Páscoa (a lua cheia primeira primavera, Nisan 14) coincidiria com sexta-feira e a data tradicional da Paixão, 25 de março;  de acordo com o sistema de Alexandria a data teria que ter sido Anno Mundi 5533 .

O marco  VI século de Dionísio,referente ao Historiador,  mais conhecido como Dionísio, o Exíguo, foi o que deu origem à divisão da história em "antes de Cristo" (a. C.) e "AD" (d. C.) ou "em. EV "(Antes da Era Comum) e" CE "(Era Comum). Ele olhou para a data de nascimento do Senhor Jesus Cristo no ano 753 da fundação de Roma, colocando-o a 25 de Dezembro.
Durante a Era Imperial da Igreja do Ocidente ( 313 - 476 dC) não houve nenhum interesse de estabelecer uma cronologia bíblica, tanto por parte do império como a igreja católica .
A tabela cronológica de Dionísio foi adotada oficialmente e foi usado pela Igreja Católica até que a reforma do calendário em 1582, quando foi adotado o calendário gregoriano; A Igreja Ortodoxa ainda usa o cálculo de Dionísio.
   Hoje a maior parte do mundo segue o sistema de Dionísio, também é do conhecimento geral que 25 dezembro foi a celebração pagã do deus do sol, Mitra ,que nada tem a ver com o nascimento do Senhor Jesus Cristo .
Além disso, muitos estudiosos acusam Dionísio , de ter feito alguns erros de cálculos .

Por volta do ano 241 de Diocleciano (525 EC) o Papa João I pediu a um monge chamado Dionísio Exíguo para fazer o cálculo dos dias de Páscoa para os anos seguintes. Como o dia de Páscoa variava de ano para ano, porque tinha de ser próximo da lua-cheia, de vez em quando era necessário calcular a data em que a Páscoa ocorreria nos anos seguintes para se poder preparar convenientemente as celebrações.

Os cálculos que levaram ao calendário cristão, baseado na data do nascimento de Jesus Cristo, foram  somente realizados por Dionísio Exíguo no ano 532, na época denominado ano 284 da Era Diocleciana. Exíguo não queria usar um calendário cujo nome se referia a um tirano e perseguidor de cristãos e resolveu datar os eventos a partir do nascimento de Jesus.

Como os romanos datavam os eventos a partir da fundação de Roma (Ab Urbe Condita), Exíguo determinou a data de nascimento de Jesus neste calendário. A partir de Lucas 3:1, se Jesus tinha trinta anos no décimo-quinto ano do reinado de Tibério (782 A.U.C) em Roma, e se Tibério sucedeu Augusto em 19 de agosto de 767 A.U.C., conclui-se que Jesus nasceu no ano 753 A.U.C. Porém, este fato está em desacordo com Mateus 2:1, pois Jesus teria nascido antes da morte de Herodes, em 749 A.U.C. A solução é que Tibério iniciou seu reinado com colega de Augusto, quatro anos antes da morte deste. Assim, o décimo-quinto ano de Tibério, citado por Lucas, ocorreu quatro anos antes do suposto por Exíguo.

Fonte : WIKIPÉDIA

Conclusões e  Comentários

Dionísio , o Exíguo em sua cronologia continuou exaltando a Diocleciano , pois o mesmo nasceu em 22 de dezembro entre 243 a 245 dC , o culto ao imperador romano continuava sendo praticado , mesmo com a diferença de 3 dias ,  seja a Mitra ou Diocleciano , quem não é realmente cultuado é o Senhor Jesus Cristo.

O culto imperial era mantido descaradamente pelos clérigos romanos , isso não mudou após a queda do império do ocidente em Roma no ano 476 dC , nem quando houve certa influência do império romano do oriente , Bizâncio,

O interessante é que com a Páscoa Judaica sendo realizada em Março e a Festa das Cabanas entre Setembro e Outubro,  porque a igreja católica romana não adotou a época correta , pois o Nascimento de Jesus Cristo ocorreu na Festa das Cabanas?

Links de Pesquisa

Parte 4 - Adoção da Era Bizantina

Parte 4 - Adoção da Era Bizantina

A era Anno Mundi Bizantino foi o calendário oficial da Igreja Ortodoxa de c. AD 691-1728 no Patriarcado Ecumênico . Até o final do século X da era bizantina , que se tinha tornado fixado em 01 de setembro 5509 aC, pelo menos desde meados do século 7o (diferindo por 16 anos a partir da data de Alexandria, e 2 anos a partir da Crônica Pascoal ), tornou-se o amplamente aceito calendário por toda a  Calcedônia cristianizada  .

A época bizantina foi usado como o calendário civil pelo Império Bizantino de 988 dC a 1453, e pela Rússia a partir de  AD 988-1700.
O cálculo foi derivado da Septuaginta versão da Bíblia , e colocou a data da criação em 5509 anos antes da Encarnação , que foi tomado mais tarde para dizer 5509 aC, quando as conversões à era cristã foram desejado pelas monarquias imperiais orientais. Com uma nova data do ano de 1 de Setembro, que coincide com o início do ano litúrgico ortodoxo, sua época tornou-se 01 setembro 5509 BC (Juliano), e no ano AM 1 durou, assim, até 31 de Agosto 5508 aC. O "ano da criação" era geralmente expressa em grego no calendário bizantino como "Etos kosmou", literalmente "ano do universo".

FONTE:WIKIPÉDIA

Comentarios e Conclusões

Com a divisão do império romano em 391 dC , Constantinopla ganhava autonomia para seguir a religião cristã da forma diferenciada de Roma.

Na queda do império romano do ocidente esta autonomia possibilitou o surgimento do ramo ortodoxo de Bizâncio, servindo de inspiração para a Reforma Protestante da Idade Moderna , porém a queda do império romano do oriente em 1453 dC, fortaleceu ainda mais a igreja católica romana.

O cisma do oriente  em 1054 dC,  propiciou que intelectuais investigassem as Sagradas Escrituras conforme os registros dos textos bíblicos até então conhecidos , Pentateuco Samaritano e Texto Massorético.

Links de Pesquisa